31 de out. de 2012

Concursos Abertos no Departamento de Engenharia Química da UFSCar


O Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos está com três concursos abertos para Professor Efetivo:

1) Ensino em Instrumentação e Controle de Processos Químicos e Pesquisa em Engenharia Química (1 vaga)

2) Ensino em Processos Químicos Industriais e Operações Unitárias e Pesquisa em Engenharia Química (2 vagas)

3) Ensino em Termodinâmica e Pesquisa em Engenharia Química (1 vaga)

Os editais podem ser vistos no link: http://www.concursos.ufscar.br/home.php

Workshop 2012 - Projeto temático EMSO


Apresentação do Prof. Paulo Seleghim Jr. no projeto temático EMSO, no CTBE, em Campinas.

The substitution of fossil fuels by biofuels is pioneered by Brasil since the release of the Proalcool in the mid seventies. Today, around 48% of the Brazilian energy matrix is based on renewable sources: bio-ethanol, bio-diesel, hydro and bio-electricity. Despite this favorable scenario, further increases in biofuels production is strongly limited by technological bottlenecks, mainly associated to the up-scaling of new production methods developed at laboratory scales. The efficiency of biomass conversion in large scale bioreactors (hundreds or thousands of cubic meters) is a consensual issue among industrials. In a sugar cane juice fermentation tank for example, the distribution of residence time affects the efficiency of biochemical reactions: very little time result in an incomplete conversion (high sugar content in wine) and excessively long time results in loss of the ethanol by evaporation. The numerical optimization of this type of equipment produces an inverse problem which is, therefore, intrinsically ill conditioned. The solution of this problem by minimizing an error functional, although extremely interesting because there is no need for rough simplifications, is not possible through traditional numerical methods. Furthermore, the computational effort involved is extremely huge, if not impracticable, because of the complexity of the fluid and the geometry involved as well as the scale of the problem. The development of techniques capable to arrive to an optimization with sufficient accuracy in reasonable computational time will have a major impact on the design and operation of high performance industrial bioreactors and, consequently, increasing their operational efficiency. The main objective of this research project is to contribute to the development of integrated optimization methods, combining the characteristics of deterministic and random search strategies. Particularly, multiphase flow and bio-chemical reaction equations are numerically modeled and iteratively solved within a multi-objective optimization scheme combining a genetic algorithm and Newton’s method. With this we intend to develop the bases of a new methodology for optimal design and operation of industrial scale bioreactors.

29 de out. de 2012

Publicação - Experimental Thermal and Fluid Science


The oil industry uses gas separators in production wells as the free gas present in the suction of the pump reduces the pumping efficiency and pump lifetime. Therefore, free gas is one of the most important variables in the design of pumping systems. However, in the literature there is little information on these separators. It is the case of the inverted-shroud gravitational gas separator. It has an annular geometry due to the installation of a cylindrical container in between the well casing and production pipe (tubing). The purpose of the present study is to understand the phenomenology and behavior of inverted-shroud separator. Experimental tests were performed in a 10.5-m-length inclinable glass tube with air and water as working fluids. The water flow rate was in the range of 8.265–26.117 l/min and the average inlet air mass flow rate was 1.1041 kg/h, with inclination angles of 15 , 30 , 45 , 60 , 75 , 80 and 85 . One of the findings is that the length between the inner annular level and production pipe inlet is one of the most important design parameters and based on that a new criterion for total gas separation is proposed. We also found that the phenomenology of the studied separator is not directly dependent on the gas flow rate, but on the average velocity of the free surface flow generated inside the separator. Maps of efficiency of gas separation were plotted and showed that liquid flow rate, inclination angle and pressure difference between casing and production pipe outlet are the main variables related to the gas separation phenomenon. The new data can be used for the development of design tools aiming to the optimized project of the pumping system for oil production in directional wells.


Parabéns!!

28 de out. de 2012

Aeroporto de Congonhas instala sistema de energia solar


O aeroporto de Congonhas agora está mais sustentável ao optar pela instalação de energia renovável em toda sua estrutura. O sistema é um exemplo de geração de energia limpa na cidade de São Paulo. Sendo o quarto aeroporto mais movimentado do país, sua iniciativa deve incentivar os demais a também implementarem sistemas mais eficientes. Com a captação de energia solar, será reduzido o consumo de energia das redes tradicionais o que significa economia para os investidores e também menos impactos ambientais. Foram instalados noves painéis solares, no início de outubro, que geram 255 kWh por mês em energia. A quantidade é suficiente para abastecer o terminal de passageiros de aviação geral, o prédio de bombeiros, a oficina de manutenção da Infraero, dois pátios gerais, guaritas e câmeras de vigilância. O sistema recebe a energia solar e a transforma em corrente contínua, que é convertida em corrente alternada e é injetada na rede elétrica. O projeto faz parte de uma estratégia da Infraero para incentivar todos os grandes aeroportos do Brasil a terem seu próprio plano sustentável. Desde janeiro deste ano, por exemplo, o Campo de Marte gera energia solar. Os módulos geram 250 quilowatts-hora (kWh) por mês.No Campo de Marte os painéis foram fornecidos pela Solar Energy da Bosh. "A medida é um passo para a Infraero trabalhar com a diversificação das matrizes energéticas em suas operações", afirma Suzana Silvéria, superintendente do aeroporto. Fonte: Engenharia é/Ciclo Vivo

25 de out. de 2012

7o. Congresso Internacional de Bioenergia



O Congresso Internacional de Bioenergia acontece em 2012 em sua 7ª Edição. O evento, consolidado como o mais importante fórum de discussões sobre energias renováveis do Brasil, projeta agora sua abrangência a países da América Latina e São Paulo foi a capital escolhida para sediar este importante evento. Juntamente ao Congresso acontecem vários eventos paralelos, como seminários, rodada de negócios, mostra e exposição, apresentações de trabalhos técnicos orais, premiação. Tudo isso em um único local e com a presença dos mais destacados especialistas em energias renováveis do Brasil e de vários países.

24 de out. de 2012

Prêmio ABCM-EMBRAER categoria Mestrado


A Diretoria da ABCM divulgou hoje os vencedores dos prêmios ABCM-EMBRAER categorias Mestrado e Doutorado e do prêmio ABCM, melhor Projeto de Formatura.

Na categoria PRÊMIO ABCM-EMBRAER CATEGORIA MESTRADO o vencedor foi nosso colega Francisco Júlio do Nascimento, sob a orientação do Prof. Gherhardt Ribatski.

Título da dissertação: Estudo teórico-experimental da transferência de calor e da perda de pressão em um dissipador de calor baseado em micro-canais.

Resumo: A presente dissertação trata de um estudo teórico-experimental sobre escoamento monofásico e bifásico em um dissipador de calor baseado em microcanais. Este tipo de dissipador de calor tem sido usado para a intensificação da troca de calor em sistemas compactos e de alto desempenho. A intensificação da troca de calor promovida pelo escoamento em microcanais é acompanhada de um incremento na perda de pressão, portanto o estudo destes dois parâmetros é essencial para o entendimento dos fenômenos relacionados e fundamental para o desenvolvimento de ferramentas de projeto para dissipadores de calor baseados em microcanais. Inicialmente, um levantamento bibliográfico extenso sobre a ebulição convectiva em microcanais de reduzido diâmetro foi realizado. Este estudo da literatura trata de critérios de transição entre micro- e macro-escala, padrões de escoamento, métodos de previsão do coeficiente de transferência de calor e perda de pressão. Atenção específica foi dada a estudos de dissipadores de calor baseados em microcanais. Com base nesta análise da literatura, uma bancada experimental foi confeccionada para que dados experimentais de transferência de calor e perda de pressão pudessem ser levantados a partir de um dissipador de calor de microcanais. O dissipador de calor fabricado para este estudo é constituído de 50 microcanais retangulares dispostos paralelamente com 15 mm de comprimento, 100 µm de largura, 500 µm de profundidade e espaçados entre si de 200 µm. Experimentos foram executados para o R134a, velocidades mássicas de 400 a 1500 kg/m²s, título de vapor máximo de 0,35 e fluxos de calor de até 310 kW/m². Como conclusão deste trabalho observa-se perda de pressão elevada em relação aos valores fornecidos pelos métodos de previsão da literatura e um coeficiente de transferência de calor próximo ao estimado pelo modelo de três zonas proposto por Thome et al. (2004).


Parabéns!!!

23 de out. de 2012

Geração térmica da Petrobras é de 7,6 GW em outubro


A Petrobras gerou em outubro, até esta terça-feira 7,6 gigawatts (GW), ante 1,5 GW produzidos pela estatal em outubro de 2011, informou o diretor de Gás e Energia da empresa, José Alcides Santoro Martins. A produção está sendo favorecida por um aumento da demanda por conta do período de estiagem que prejudica, principalmente, a produção de hidrelétricas na região Nordeste do País, como havia informado recentemente o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Mesmo com o aumento da demanda por gás natural para a geração térmica, a Petrobras mantém a disponibilidade do combustível para a indústria, disse Martins. Porém, novos contratos exigiriam negociação, ressaltou. "Oferta e demanda de gás estão equilibrados. Estamos atendendo distribuidoras e indústria. Não existe evidência de desequilíbrio até 2020. Gás para novos leilões é outra discussão que teremos que ter no momento oportuno", afirmou. O executivo disse ainda que pretende renovar o contrato de fornecimento de gás da Bolívia no prazo de sete anos a preços melhores. "Mesmo com todo gás do pré-sal continuaremos precisando da Bolívia", afirmou. Fonte: UDOP


COBEM 2013 - Ribeirão Preto

O COBEM 2013 será realizado em Ribeirão Preto - SP, de 03 a 07 de novembro. Mais informações no site do COBEM.

22 de out. de 2012

Publicação - Transport Phenomena and Fluid Mechanics


An experimental study on drag-reduction phenomenon in dispersed oil-water flow has been performed in a 26-mm-i.d. Twelve meter long horizontal glass pipe. The flow was characterized using a novel wire-mesh sensor based on capacitance measurements and high-speed video recording. New two-phase pressure gradient, volume fraction, and phase distribution data have been used in the analysis. Drag reduction and slip ratio were detected at oil volume fractions between 10 and 45% and high mixture Reynolds numbers, and with water as the dominant phase. Phase-fraction distribution diagrams and crosssectional imaging of the flow suggested the presence of a higher amount of water near to the pipe wall. Based on that, a  phenomenology for explaining drag reduction in dispersed flow in a flow situation where slip ratio is significant is proposed. A simple phenomenological model is developed and the agreement between model predictions and data, including data from the literature, is encouraging. VVC 2011 American Institute of Chemical Engineers AIChE J, 58: 2900–2910, 2012


Parabéns!!

18 de out. de 2012

Defesa da Dissertação - Regina Célia Torres



Foi realizada hoje a defesa da dissertação da nossa colega Regina Célia Torres com o título: "Energia solar fotovoltaica como fonte alternativa de geração de energia elétrica em edificações residenciais"

Parabéns!!!!

17 de out. de 2012

Fórum de eficiência energética 2012


A Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações (Abrinstal) e o Sindicato da Indústria de Instalação de São Paulo (Sindistalação) promoverão, no dia 23 de outubro, o “Fórum de eficiência energética 2012”. O objetivo do evento, realizado com o apoio do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), é levantar discussões a respeito da eficiência energética no ambiente da construção civil e sua aplicação em edificações. “Perspectivas do setor da construção civil sobre eficiência energética”, “Roadmap internacional sobre eficiência energética nas construções” e “Iniciativas para eficiência energética no setor industrial” são alguns assuntos que serão debatidos durante o encontro. O evento será realizado no Auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), situado na Av. Paulista, nº 1313, 4º andar. As inscrições são gratuitas. Mais informações e inscrições: www.workoutenergy.com.br/abrinstal_folder_forum_23out12.htm. Fonte: Fapesp

Publicação - Experimental Thermal and Fluid Science


In this article, dispersed flow of viscous oil and water is investigated. The experimental work was performed in a 26.2-mm-i.d. 12-m-long horizontal glass pipe using water and oil (viscosity of 100 mPa s and density of 860 kg/m3) as test fluids. High-speed video recording and a new wire-mesh sensor based on capacitance (permittivity) measurements were used to characterize the flow. Furthermore, holdup data were obtained using quick-closing-valves technique (QCV). An interesting finding was the oil–water slip ratio greater than one for dispersed flow at high Reynolds number. Chordal phase fraction distribution diagrams and images of the holdup distribution over the pipe cross-section obtained via wire-mesh sensor indicated a significant amount of water near to the pipe wall for the three different dispersed flow patterns identified in this study: oil-in-water homogeneous dispersion (o/w H), oil-in-water non-homogeneous dispersion (o/w NH) and Dual continuous (Do/w & Dw/o). The phase slip might be explained by the existence of a water film surrounding the homogeneous mixture of oil-in-water in a hidrofilic–oilfobic pipe.

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PARABÉNS!!

16 de out. de 2012

Publicação - Cenários de Energia Renovável no Brasil


Publicação no EBC (Núcleo de Estudos de Economia de Baixo Carbono), de autoria do Prof. Paulo Seleghim Jr. e da doutoranda Márcia R. Osaki, do NETeF e da Prof. Beatriz Selan.

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15 de out. de 2012

Publicação - International Journal of Heat and Mass Transfer

This paper presents experimental results for flow boiling heat transfer coefficient and critical heat flux (CHF) in small flattened tubes. The tested flattened tubes have the same equivalent internal diameter of 2.2 mm, but different aspect height/width ratios (H/W) of ¼, ½, 2 and 4. The experimental data were compared against results for circular tubes using R134a and R245fa as working fluids at a nominal saturation temperature of 31 °C. For mass velocities higher than 200 kg/m2s, the flattened and circular tubes presented similar heat transfer coefficients. Such a behavior is related to the fact that stratification effects are negligible under conditions of higher mass velocities. Heat transfer correlations from the literature, usually developed using only circular-channel experimental data, predicted the flattened tube results for mass velocities higher than 200 kg/m2s with mean absolute error lower than 20% using the equivalent diameter to account for the geometry effect. Similarly, the critical heat flux results were found to be independent of the tube aspect ratio when the same equivalent length was kept. Equivalent length is a new parameter which takes into account the channel heat transfer area. The CHF correlations for round tubes predicted the flattened tube data relatively well when using the equivalent diameter and length. Furthermore, a new proposed CHF correlation predicted the present flattened tube data with a mean absolute error of 5%.

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PARABÉNS!!!

Publicação - International Journal of Multiphase Flow


This paper presents an experimental study on two-phase flow patterns and pressure drop of R134a inside a 15.9 mm ID tube containing twisted-tape inserts. Experimental results were obtained in a horizontal test section for twisted-tape ratios of 3, 4, 9 and 14, mass velocities ranging from 75 to 250 kg/m2 s and saturation temperatures of 5 and 15 °C. An unprecedented discussion on two-phase flow patterns inside tubes containing twisted-tape inserts is presented and the flow pattern effects on the frictional pressure drop are carefully discussed. Additionally, a new method to predict the frictional pressure drop during two-phase flow inside tubes containing twisted-tape inserts is proposed.

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PARABÉNS!!

11 de out. de 2012

Na era do pré-sal, fontes renováveis ganham força no Brasil


Quando o tema é energia renovável, o Brasil se mostra imbatível em relação aos demais países de economia forte: 44,1% de toda a sua geração de energia é baseada em fontes limpas, taxa mais de três vezes superior à média mundial, de 13,3%, informa a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia. No médio e longo prazos, segundo avaliação do economista e consultor em energia Eduardo José Bernini, é esperada uma participação ainda mais significativa das fontes renováveis na matriz energética brasileira, mesmo com o inexorável avanço das explorações de petróleo na camada pré-sal, que promete elevar a oferta nacional do energético fóssil dos atuais 2,2 milhões de barris/dia para 5,3 milhões de barris/dia em 2020. "A despeito do pré-sal, o aumento de participação das energias renováveis é irreversível no Brasil", diz Bernini, ex-presidente Eletropaulo, hoje à frente da consultoria Tempo Giusto, de São Paulo. Na sua visão, o Brasil tem como maior vantagem a grande disponibilidade de recursos naturais necessários para o aproveitamento de um leque variado de fontes limpas. "A começar pela enorme disposição de ventos, sobretudo no Nordeste e nas áreas de Chapadas do Brasil Central, não por acaso as regiões que abrigam os principais projetos eólicos do País", afirma ele, que ressalta o maior amadurecimento desse mercado nos últimos tempos. "Hoje, a energia eólica é uma fonte comercial e competitiva, que não depende mais de subsídios governamentais", afirma. Segundo estudos da EPE, em 2011, a geração de energia eólica expandiu-se em 24% na comparação com 2010, totalizando 2,7 mil gigawatts-hora (Gwh). Nos últimos três anos, foram viabilizados, por meio de leilões de energia, 6.800 MW de eólicas, o que significa projetar para 2015 um crescimento do parque eólico brasileiro até 7,5 vezes superior à capacidade atual. Em 2012, a produção brasileira de energia eólica deve mais que dobrar em relação ao ano passado, alcançando 3.135 MW. O alto nível de insolação é outra característica marcante do Brasil destacada pelo consultor. "Sem dúvida, depois da eólica, a próxima fronteira a ser explorada por aqui será a da energia solar, seja pela modalidade fotovoltaica, obtida pela conversão direta de luz do sol em eletricidade, seja pelo aproveitamento do sol por meio de processos termosolares, que consiste na transferência de calor para aquecimento de água e do ar", prevê. Embora ainda incipiente no Brasil, com apenas 7 MW de capacidade instalada, estudos da EPE prevêem um salto significativo da energia solar, sobretudo a partir de 2013, quando começará a sair do papel projetos envolvendo as instalações de painéis solares em estádios de futebol selecionados para abrigar os jogos da Copa do Mundo de 2014. Fonte: UDOP

Usinas testam sorgo sacarino para produção de etanol



Considerado por alguns como o "primo pobre" do milho, o sorgo sacarino está, aos poucos, ganhando novos espaços nas regiões agrícolas do país para uso na produção de biocombustível. As usinas brasileiras estão usando cada vez mais o sorgo sacarino pra produzir etanol na entressafra de cana-de-açúcar. A matéria prima é vista como um complemento à produção de cana, na época em que boa parte das usinas fica parada. Além disso, ao estender a safra, o sorgo também permite diluir o custo fixo das usinas. Na Usina Malosso, de Itápolis, a experiência com o sorgo tem mostrado resultados positivos. A unidade plantou 600 hectares da cultura com uma produtividade de 60 toneladas por hectare, com 40 litros por tonelada. "Considerando que plantamos na época correta, a variedade correta, os resultados foram excelentes. Teve até um percentual que saiu fora de época, que não colhemos para liberar a área para plantio de cana", explica. Para a professora Márcia Mutton, o principal problema com o plantio do sorgo é a baixa produtividade, o que é tema de diversas pesquisas no sentido de encontrar variedades que sejam competitivas e economicamente viáveis. Mesmo assim, a professora ressalta que o sorgo pode trazer benefícios quando não utilizado sozinho. "A proposta é que o sorgo chegue como uma cultura de entressafra da cana-de-açúcar, antecipando esse período de colheita em trinta ou quarenta dias. Nesse sentido temos feito vários experimentos, e temos confirmado que o sorgo é realmente uma matéria prima, que na minha opinião, chegou para participar do processo", explica Márcia, professora da Unesp de Jaboticabal e especialista no setor sucroenergético, com mais de 30 anos de atuação no segmento.

Mais informações/fonte: UDOP
Vídeo sobre o sorgo no link: sorgo sacarino

Estudo aponta gargalos para implementar certificações de biocombustíveis para aviação no Brasil


Certificações técnicas para biocombustíveis que podem ser utilizados em aviões já existem, mas, de acordo com especialistas, ainda não há um certificado de sustentabilidade que ateste que um determinado combustível obtido de biomassa – e que se revele um candidato potencial para substituir o querosene utilizado na aviação comercial – seja produzido levando em consideração critérios como o bom uso da terra, a conservação da biodiversidade e o cumprimento das legislações trabalhista e ambiental. Isso porque, apesar de existirem biocombustíveis produzidos no exterior a partir de diferentes biomassas – que inclusive obtiveram certificação técnica para utilização e vêm sendo usados em voos de demonstração e até mesmo comerciais –, nenhum deles ainda é produzido e comercializado em grande escala – o que dispensa por ora a necessidade de terem certificação de sustentabilidade. De modo a se antecipar a esse estágio, um estudo realizado pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) comparou as principais certificações globais para biocombustíveis existentes atualmente com o objetivo de identificar gargalos para sua implementação no Brasil, país referência mundial em biocombustíveis e com uma série de iniciativas para a produção de combustíveis “verdes” para aviação. Financiado pela Boeing, Embraer e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o estudo analisou as certificações Bonsucro, Roundtable on Sustainable Biofuels (RBS) e International Sustainability & Carbon Certification (ISCC). Adotadas para certificação de biocombustíveis para diferentes aplicações, as três certificações também poderiam ser utilizadas para certificar biocombustíveis de aviação. “Como os biocombustíveis de aviação ainda representam um mercado muito novo, não há uma certificação de sustentabilidade com foco específico para eles. Mas as certificações atuais para biocombustíveis, em geral, provavelmente também serviriam para certificar biocombustíveis de aviação porque eles não terão grandes diferenças na produção”, disse Paula Moura, uma das autoras do estudo, à Agência FAPESP.  De acordo com a pesquisadora, o estudo teve como foco uma tecnologia desenvolvida pela empresa norte-americana Amyris para produzir bioquerosene de aviação a partir da cana-de-açúcar – uma das diversas opções de biomassa utilizadas para esta finalidade. Mais informações/fonte: Fapesp


Workshop on Second Generation Bioethanol 2012: Enzymatic Hydrolysis



O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) promoverá, entre 12 e 14 de novembro de 2012, em Campinas-SP, o “Workshop on Second Generation Bioethanol 2012: Enzymatic Hydrolysis”. O evento busca ampliar a interação entre os pesquisadores em áreas ligadas à produção de enzimas para a conversão de biomassa em etanol. As inscrições podem ser realizadas gratuitamente até o dia 30 de outubro de 2012 ou enquanto houver vagas. Oito palestrantes brasileiros e quatro estrangeiros trarão contribuições nas seguintes áreas: Metagenômica aplicada a biocombustíveis; Produção de proteínas e transdução de sinal em fungos filamentosos; e Engenharia e evolução molecular de enzimas. Entre os palestrantes confirmados estão Edward M. Rubin (DOE Joint Genome Institute), Francis H. Arnold, (California Institute of Technology), Louise Glass (University of California) e Monika Schmoll (Vienna University of Technology). Mais informações e inscrições: www2.bioetanol.org.br/enzymatichydrolysis. Fonte: Fapesp

Cana vai além do etanol e do açúcar - Empresas inauguram novas fábricas no País


Grandes grupos do agronegócio que atuam no Brasil, como a Bunge e o Grupo São Martinho, apostam cada vez mais na transformação da cana-de-açúcar em substâncias químicas usadas como ingredientes de produtos que vão dos cremes de beleza a lubrificantes industriais. Uma joint venture entre a Bunge e a companhia americana de biotecnologia Solazyme começará, no fim do próximo ano, a produzir óleos a partir do açúcar. A produtora de cana de açúcar Paraíso Bioenergia inaugurará a primeira fábrica no Brasil até o fim do ano, em associação com a americana Amyris, para a produção de matérias-primas, como um substituto do óleo de fígado de bacalhau usado em loções. O Grupo São Martinho e a ETH Bioenergia planejam construir fábricas semelhantes nos próximos dois anos. Em razão do ceticismo de alguns investidores globais, a conversão de produtos agrícolas em substâncias químicas renováveis está se tornando um negócio mais atraente no Brasil desde que o preço do açúcar caíram 13% no ano passado, e o do etanol despencou 12%. A Amyris teve uma desvalorização de 74% este ano, depois do atraso da construção da fábrica do Grupo São Martinho, e em razão da preocupação de que os seus projetos não atinjam a escala necessária para dar lucro. A Solazyme, por sua vez, perdeu 12%. O Grupo São Martinho e a Paraíso Bioenergia adotaram sistemas da Amyris em fábricas que usarão micróbios projetados para transformar a sacarose, o principal ingrediente da cana, em farneseno, um composto que pode ser processado numa variedade de produtos químicos especiais. A tecnologia da Solazyme utiliza algas geneticamente modificadas, que se alimentam de açúcar em tanques de fermentação, para produzir óleos especialmente destinados à fabricação de substâncias químicas específicas. Os produtos químicos renováveis feitos da cana concorrerão com produtos derivados do petróleo que chegam a ser vendidos a um preço superior a US$ 20 o litro, em comparação com cerca de US$ 0,50 o litro do etanol. 
A Solazyme, sediada em South San Francisco, Califórnia, pretende inaugurar uma fábrica de US$ 145 milhões em uma usina de cana da Bunge, no fim do ano que vem, para produzir 100 mil toneladas ao ano do seu óleo de algas, informou Miguel Oliveira, diretor executivo da Bunge da área de inovação global. Outras companhias de biotecnologia, como LS9, Green Biologies e Cobalt Technologies, também planejam constituir sociedades para a fabricação de produtos químicos usando a cana-de-açúcar no Brasil. A petroquímica Braskem já produz uma matéria-prima para a fabricação de plásticos usando a cana numa fábrica no Rio Grande do Sul. Mais informações/fonte: UDOP

10 de out. de 2012

Inscrições no processo seletivo - Pós Graduação Engenharia Mecânica


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para o Programa de Pós Graduação da Engenharia Mecânica para o 1o. semestre de 2013, do período de 08/10 a 09/11/2012.

Maiores informações no link da Pós Graduação

8 de out. de 2012

Etanol em veículos `pesados´ amplia redução de emissões de CO2 nos transportes


Além de ser um substituto natural para a gasolina em motos e automóveis, reduzindo em até 90% as emissões de dióxido de carbono (CO2), o etanol também representa uma alternativa viável à utilização do diesel e do querosene em caminhões, ônibus e aviões de pequeno porte. Para a assessora sênior para Assuntos Internacionais da presidência da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Géraldine Kutas, que defendeu essa idéia durante a conferência BIOM2E Global Bioenergy Congress, na quinta-feira (25/09), em Amsterdã, na Holanda, exemplos bem-sucedidos deste tipo de utilização do combustível renovável podem ser encontrados ao redor do mundo."Cada vez mais empresas que produzem veículos pesados, como a Scania, MAN Latin America e IVECO, apostam na utilização do etanol como combustível. O maior diferencial desta tecnologia, presente em países como Brasil, Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca, é o seu poder de reduzir em até 90% as emissões de CO2 em comparação com os combustíveis fósseis, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global," informou Kutas, que participou do painel "Biocombustível e Transporte" por meio da parceria da UNICA com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Kutas destacou que existem mais de 800 ônibus movidos a etanol na capital da Suécia, Estocolmo, o que equivale a aproximadamente 50% da frota em atividade no transporte público da cidade. A mesma tecnologia também pode ser vista na cidade de São Paulo, que desde fevereiro de 2011 vem utilizando versões mais modernas destes veículos. Já estão em circulação 60 modelos do ônibus a etanol, fabricados no Brasil pela Scania. No evento organizado pela empresa Informa Energy, que reuniu mais de 80 especialistas em bioenergia, o chefe do departamento de Eficiência Energética da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Philippe Benoit, projetou o crescimento das energias renováveis nos transportes para as próximas décadas. "Prevemos um aumento da participação dos biocombustíveis neste segmento dos atuais 2,7% para 27% em 2050," revelou. Para o gerente da empresa de consultoria E4 TECH, Jeroen Daey Ouwens, de todas as fontes alternativas disponíveis atualmente, a que mais apresenta vantagens ambientais e condições de suprir a demanda é o combustível produzido a partir da cana. "O etanol, especialmente o produzido no Brasil, possui um excelente desempenho na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs)," ressaltou. Opinião avalizada pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês), que em fevereiro de 2010 reconheceu o produto brasileiro como um "biocombustível avançado."  

Exemplo brasileiro

Durante sua participação no evento em Amsterdam, a Assessora da UNICA citou a experiência brasileira para demonstrar os benefícios ambientais proporcionados pelo avanço do biocombustível no setor de transportes. "O uso do etanol em carros flex, que chegaram ao País em 2003 e já representam mais de 50% da frota leve, evitou que 160 milhões de toneladas de CO2 fossem despejadas na atmosfera. Isso equivale ao plantio de aproximadamente 1,1 bilhão de árvores em um período de 20 anos," ressaltou Kutas em sua apresentação, "Avaliação das oportunidades de mercado para o etanol como combustível nos transportes: uma visão do Brasil."  Segundo Kutas, outro segmento que vem demandando cada vez mais o combustível renovável no Brasil é a indústria de duas rodas. Atualmente, os cinco modelos flex comercializados no mercado nacional pelas montadoras Honda e Yamaha representam 60% das vendas e 7% da frota total.  Ela destacou ainda que o etanol também já é uma realidade no mercado dos aviões monomotores. Tudo começou com o Ipanema, um avião agrícola produzido em escala industrial pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), cujo motor movido a gasolina de aviação foi adaptado para utilizar 100% etanol a partir de 2005. Sete anos após o lançamento no mercado, já foram comercializadas mais de 1100 aeronaves Ipanema, marca líder em vendas no segmento e responsável por cerca de 75% de todos os aviões agrícolas em operação no País. Fonte: UDOP

Novo regime automotivo deve estimular a melhoria da eficiência de motores a etanol


O novo regime automotivo, anunciado no dia 4 de outubro pelo Governo Federal, deve estimular o desenvolvimento de tecnologias que melhorem a eficiência de motores movidos a etanol no Brasil, que estacionou e vem até regredindo nos últimos anos. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do “Workshop Internacional sobre Aplicações do Etanol para Motores Automotivos”, realizado no mesmo dia 4 na FAPESP. Durante o evento, especialistas do Brasil e do exterior apresentaram resultados de pesquisa em motores de combustão que utilizam etanol, e discutiram possíveis áreas e oportunidades de pesquisa colaborativa em motores que utilizam biocombustíveis, envolvendo universidades, instituições de pesquisa e indústrias automotivas e de autopeças. Segundo os pesquisadores, enquanto as tecnologias para melhorar a eficiência de motores movidos à gasolina no Brasil evoluíram muito, as voltadas para os motores a álcool estão “em ponto morto” e até deram “marcha ré” nos últimos anos. O novo regime automotivo dará incentivos fiscais para montadoras com fábricas instaladas no país que investirem em pesquisa e desenvolvimento para a produção de veículos mais seguros, que consumam menos combustível e que emitam menos poluentes. As empresas mais beneficiadas serão as que atingirem, em 2017, a meta de produzir automóveis com desempenho de 17,26 quilômetros por litro de gasolina e de 11,96 quilômetros de etanol, a exemplo das metas fixadas por outros países, como os da Europa. Hoje, a média de consumo de um veículo típico brasileiro é de 14 quilômetros por litro de gasolina e 9,7 quilômetros por litro de etanol. Mais informações/fonte: Fapesp

4 de out. de 2012

Postos terão etanol 2G no ano que vem


O etanol de segunda geração estará disponível nos postos de combustíveis do país em dezembro de 2013. A previsão é da empresa GraalBio Investimentos S/A, do grupo brasileiro Graal, que promete uma produção inicial de 82 milhões de litros na primeira de cinco plantas que pretende instalar em cinco anos. A produção do etanol de segunda geração, ou etanol 2G, utiliza uma nova tecnologia que aproveita também o bagaço da cana, aumentando a produtividade entre 30% e 40%. O etanol 2G está sendo visto como uma espécie de pré-sal do biocombustível, atraindo empresas e centros de pesquisas, como o Instituto de Pesquisa Tecnológicas da USP e o CTC, de Piracicaba. Nesse impulso, agências financiadoras já reservaram orçamentos para o 2G. "A GraalBio investirá R$ 300 milhões para produzir etanol de segunda geração. O BNDES já sinalizou que o projeto foi enquadrado e o financiamento poderá superar 70% desse valor. Esses recursos serão absorvidos em importação de equipamentos e construção da planta", explica Bernardo Gradin, presidente da GraalBio. A GraalBio deverá ser a primeira empresa a produzir o 2G no Brasil graças a parceira firmada com a Chempex, subsidiária da italiana Mossi & Guisolfi (M&G), uma das maiores produtoras de PET do mundo. "Assinamos o contrato em janeiro de 2012 e compramos o direito de aplicar a tecnologia no Brasil. Em seguida, nos associamos com uma usina de primeira geração de etanol. Nossa expectativa, num cenário arrojado, é de ter a primeira planta em escala comercial no Brasil, produzindo 82 milhões de litros em dezembro de 2013", explica. A próxima empreitada da empresa será construir outras quatro plantas em cinco anos com a intenção de produzir, em cada uma delas, 100 milhões de litros de etanol 2G. "Ainda estamos negociando onde serão construídas as fábricas, mas já temos conversas adiantadas na região Nordeste, e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, porém ainda não fechamos os contratos", diz. Em outra frente, o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), instalado em Piracicaba, no interior de São Paulo, já está em fase adiantada em suas pesquisas com o etanol 2G. A etapa de laboratório ocorreu no biênio 2008/2009, e nos dois anos seguintes foi concluída a escala piloto. "A nossa etapa atual é de demonstração. Será montada uma planta no próximo ano, que deve entrar em operação em 2014. Trata-se de uma unidade cerca de dez vezes menor que uma planta comercial", adianta Oswaldo Godoy Neto, gerente de projetos de pesquisa do CTC. Os recursos virão do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) que vai disponibilizar R$ 3 bilhões, nos próximos quatro anos, para apoiar o desenvolvimento de projetos do etanol 2G e projetos que visem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa proveniente da cana-de-açúcar."Tomamos um empréstimo do BNDES de R$ 350 milhões que serão absorvidos em mais de oito projetos envolvendo desde cana até desenvolvimento de enzimas e projetos para a produção de etanol de segunda geração", explica o gerente de projetos. A planta de demonstração produzirá entre 20 e 30 mil litros de etanol/dia e a comercialização da nova tecnologia está prevista para 2016. "O etanol de segunda geração será o nosso pré-sal, porque entre 2016 e 2020 a meta é dobrar a produção atual desse combustível no Brasil", explica. Na safra 2012/2013, a produção brasileira de etanol (combustível e não combustível) deve atingir 24 bilhões de litros, 5% acima da temporada anterior, segundo a consultoria F.O. Licht. A produção de etanol combustível deve ser de 22 bilhões de litros, ante 20,9 bilhões de litros na safra anterior.Fonte: Valor Econômico/UDOP

3 de out. de 2012

Defesa da dissertação: Regina Célia Torres


Título: Energia solar fotovoltaica como fonte alternativa de geração de energia elétrica em edificações residenciais


Autora: Regina Célia Torres

Banca: Prof. Titular Paulo Seleghim Junior – (Orientador) – (SEM/EESC), Prof. Dr. Antonio Moreira dos Santos – (SEM/EESC) e Profa. Dra. Karin Maria Soares Chvatal – (IAU/USP).

Defesa: 18 de outubro de 2012, às 14 horas.

Local: Sala de Seminários do Núcleo de Energia Térmica e Fluidos (NETeF)


2 de out. de 2012

Integrated 1G+2G Ethanol and Electricity Industrial Production Model


Seminário apresentado na reunião anual do consórcio FP7 - Brasil/Europa em Versailles, sobre modelos de produção integrada de eletricidade e etanol de primeira e segunda gerações.


Optimal Design of Industrial Bioreactors

Palestra sobre o projeto otimizado de biorreatores industriais, apresentada na reunião do projeto Sunlibb/Ceprobio em Versailles, setembro de 2012.

1 de out. de 2012

Concurso - Universidade Federal Dos Vales Do Jequitinhonha e Mucuri Diamantina – MG


Estarão abertas, as inscrições para o Concurso Público de Provas e Títulos para Professor de Ensino Superior, destinado ao provimento de 22 (vinte e duas) vagas na Classe de Professor ADJUNTO ou ASSISTENTE, em Regime de Trabalho de Dedicação Exclusiva, para a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus Diamantina, conforme discriminação a seguir:

ÁREA DE
CONHECIMENTO
REQUISITOS
CURSO
LOCAL
VAGA(S)
Mecânica dos
Fluidos e Hidráulica

Graduação em Engenharia (Civil,
Química, Mecânica) com Título de
Doutor/Mestre em Engenharia (Civil, Química, Mecânica)
BCT
Campus
Diamantina
01

Sistemas
Térmicos
Graduação Engenharia (Mecânica, Aeronáutica, Energia, Agrícola) com Título de Doutor/Mestre Engenharia (Mecânica, Aeronáutica, Energia, Agrícola)
Engenharia Mecânica
Campus
Diamantina
01
Dinâmica de Fluidos e Máquinas de Fluxo
Graduação em Engenharia (Mecânica, Aeronáutica) com Título de Doutor/Mestre Engenharia (Mecânica, Aeronáutica)
Engenharia Mecânica
Campus
Diamantina
01


A lista completa encontra-se no site da UFVJM


















Ipen fabrica centésimo elemento combustível para reator nuclear


O Centro do Combustível Nuclear (CCN) do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) realizou, no dia 21 de setembro, a entrega formal do centésimo elemento combustível fabricado no instituto para o reator nuclear de pesquisas IEA-R1, no mês em que a instalação completa 55 anos de operação. De acordo com o Ipen, foram realizados vários investimentos ao longo dos anos para adequação da fábrica de elementos combustíveis, de forma a cumprir as exigências em termos de qualidade, segurança e proteção ao meio ambiente, sem interromper a produção rotineira. O IEA-R1 é o principal reator nuclear de pesquisas do Brasil, fundamental no desenvolvimento de pesquisas e na prestação de serviços de irradiação. Nele são fabricados os radioisótopos, matéria-prima para os radiofármacos, que ajudam a diagnosticar e a tratar doenças como o câncer, entre outras aplicações em áreas como cardiologia e neurologia. Os elementos combustíveis utilizados pelo reator IEA-R1 são do tipo MTR (Materials Testing Reactor), formados pela montagem de um conjunto de placas combustíveis paralelas entre si, que permitem a passagem de um fluxo de água que serve como refrigerante e moderador. A fabricação do combustível compreende processos químicos, metalúrgicos e cerâmicos, além de um cuidadoso controle dos processos envolvidos e da qualidade do produto final. Desde 1988 o Ipen consolidou a fabricação nacional do combustível para o seu reator de pesquisas IEA-R1, deixando de importar elementos combustíveis. Em 2011, pesquisadores do CCN anunciaram o domínio tecnológico para produção de combustível com alta concentração de urânio, que incorpora 4,8 gramas de urânio por centímetro cúbico, limite atual para a tecnologia de dispersão à base de siliceto de urânio – os mais avançados comercialmente. Este combustível será utilizado no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), projeto de um novo reator nuclear de pesquisas a ser instalado em Iperó, no interior paulista. Mais informações: www.ipen.br