9 de abr. de 2013

Estudo aponta noroeste de SP como potencial gerador de energia solar

A captação e distribuição de energia solar em grande escala pode ser realidade muito em breve no noroeste do Estado de São Paulo. Empresas estrangeiras mostraram-se interessadas em investir na região, segundo o secretário de Energia, José Aníbal. Ele se reuniu com grupos de empresários durante o 1º Seminário Internacional sobre Biomassa, Biogás e Eficiência Energética, que terminou nesta sexta-feira, em São Paulo. Barretos (423 km de SP), Araçatuba (527) e São José do Rio Preto (438) foram apontadas como as cidades paulistas mais capacitadas para receber investimentos voltados para esse tipo de energia. A região é considerada a melhor faixa de incidência solar do Estado, segundo o Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista. O estudo, composto de 25 mapas, foi criado com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e análise técnica da Secretaria Estadual de Energia. A incidência do sol é medida em KW h/metro quadrado/dia. Em uma escala de 4,3 a 5,6, a região noroeste tem média de 5,5. O litoral, do lado oposto da escala, tem média de 4,5. O levantamento aponta ainda que o Estado tem luz solar suficiente para abastecer 30% do atual consumo residencial de São Paulo. 

Independência 
De acordo com o governo estadual, investimentos em energias alternativas, que incluem a solar e a eólica, ajudariam a amenizar os problemas gerados pela dependência das hidrelétricas. "São Paulo tem 56% de energias renováveis e pretende chegar em 2020 a 69%, por isso precisamos de fontes alternativas para avançar nessa meta", diz José Aníbal, via assessoria de imprensa. Mas gerar energia solar no Brasil é caro: entre R$ 250 e R$ 300 cada megawatt-hora, três vezes mais que a energia das usinas hidrelétricas (R$ 100 o megawatt-hora). De acordo com o governo, esse custo pode ser reduzido pela metade com investimentos de empresas internacionais. Para atraí-los, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a redução de ICMS e a suspensão de impostos para insumos utilizados no setor. A Dya Energia Solar, empresa do grupo Tecnometal, investirá R$ 21 milhões em uma usina deenergia solar em Itajobi (a 393 km de São Paulo). A construção deve começar este ano. 

Usina de Campinas 
Uma das maiores usinas de energia solar brasileira está no interior paulista. Inaugurada no ano passado, a usina Tanquinho, em Campinas (93 km de São Paulo), é capaz de gerar aproximadamente 1,6 GWh/ano, o que abastece em média 650 residências. Segundo a CPFL, proprietária da fábrica, a usina é a maior de energia solar do país. Custou R$ 13,8 milhões e foi inaugurada em novembro. No município, também está a única fábrica brasileira de painéis fotovoltaicos, responsáveis por captar e absorver os raios solares e transformá-los em energia. Fonte: UDOP

Um comentário:

  1. Olá,
    Segundo o objetivo do projeto da cidade de Masdard a cidade não gera emissões e tem o pretencioso aobjetivo de gerar "zero de residuos". Bom quanto as emissões é possível nas operações...Mas quanto aos resíduos,sei não tenho lá minhas dúvidas?! Em parte quebra a 1ª lei de Newton, O que voce acha?
    VEJA O PROJETO NO LINK:
    https://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=7UMvj2ZYnU8&NR=1

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