8 de jan. de 2013

Térmicas já respondem por 20% da geração de energia



O baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas aquece o debate em torno de um possível racionamento de energia no Brasil, afirmam os analistas do banco JP Morgan. "Apesar de a presidente Dilma Rousseff afirmar que não existe risco de blecaute, o fato é que os reservatórios já estão em nos níveis de 2001 [quando o país adotou o racionamento]", escreveram os analistas em relatório sobre o setor elétrico. Não existe "ainda" um problema de falta abastecimento, mas sim de aumento de custos, afirmam os analistas. O custo marginal de operação (CMO) das hidrelétricas são de R$ 8 por MWh, enquanto os custos das térmicas podem variar de R$ 120 a R$ 800 por MWh. Na visão do JP Morgan, o aumento da capacidade instalada de geração térmica (a gás natural, óleo combustível e diesel) desde 2001 ampliou a diversidade das fontes de abastecimento, reduzindo os riscos de falta de energia. Desde outubro, a maioria das térmicas foi ligada para atender à demanda, passando a responder por 20% da energia total gerada pelo Brasil. Em 2011, esse percentual foi de 16,3%. "No entanto, a diferença nos custos acaba afetando os cenários de preço sempre que há uma mudança importante nas fontes de energia, o que está acontecendo agora." Fonte: UDOP

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