27 de jul. de 2012

IPT terá planta piloto para gaseificação de biomassa


Prover os dados necessários para estabelecer um projeto conceitual de uma planta industrial de gaseificação com capacidade de processar 400 mil toneladas anuais de bagaço e palha de cana-de-açúcar é o objetivo do projeto da planta piloto do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em Piracicaba. “Isso equivale à metade do bagaço e palha gerados por uma usina típica nos dias de hoje, que faz a moagem de 4 milhões de toneladas de cana. Segundo a nossa projeção, baseada nos 5% anuais de taxa de crescimento do setor sucroalcooleiro nos últimos 20 anos, 140 novas usinas serão implantadas na próxima década. É nesse universo que estamos focando: as novas usinas, as green-fields da década de 2020”, disse Fernando Landgraf, diretor de inovação do IPT. Segundo Landgraf, a planta piloto está sendo projetada para testar algumas das possíveis soluções para a planta industrial. Uma característica especial do projeto é ter escolhido a rota de gaseificação pela técnica de “fluxo de arraste”, adotada para a gaseificação de carvão mineral em grande escala na China e na Europa. “Ao final, sendo bem-sucedidos, deveremos desenvolver novo projeto em três anos para a otimização até chegar ao ponto de definir o conceito de uma planta industrial cujo investimento de capital não poderá ultrapassar US$ 1.200 por quilowatt térmico”, disse Landgraf. A capacidade da planta piloto será de 1 tonelada por hora de bagaço seco. Landgraf será um dos palestrantes no Simpósio de Gaseificação de Biomassa, que será realizado na FAPESP no dia 17 de setembro de 2012. Mais informações/fonte: Fapesp

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