21 de mai. de 2012

Biorrefinarias polivalentes


As biorrefinarias – como são chamados os complexos industriais que produzem combustível, eletricidade e produtos químicos a partir de biomassa – estão se tornando empreendimentos capazes de converter uma grande variedade de matérias-primas, incluindo resíduos agrícolas, em diversos produtos. Isso com maior eficiência energética, economia e benefícios ambientais em comparação com processos tecnológicos convencionais que só dão origem a um ou dois produtos. A avaliação foi feita por Jonas Contiero, professor do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, em palestra no workshop conjunto do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, da Universidade de Nottingham e da Universidade de Birmingham, realizado no dia 14 de maio no Auditório da FAPESP. Atualmente estão em fase de pesquisa e desenvolvimento as biorrefinarias de terceira geração, como as que utilizam a biomassa lignocelulósica encontrada em resíduos agrícolas – por exemplo, o bagaço da cana-de-açúcar – para obter produtos químicos e biocombustíveis.  “A quantidade de fibras lignocelulósicas dos resíduos ou subprodutos da agroindústria da cana-de-açúcar, representada pelo bagaço e pela palha, dá a ela uma enorme vantagem competitiva em relação às outras fontes de carbono, uma vez que esse resíduo pode ser utilizado para geração de energia para a operação da planta de produção”, disse Contiero. Segundo Contiero, por trabalharem com matérias-primas agrícolas, as biorrefinarias devem ser consideradas como uma extensão da cadeia de produção agrícola, e precisam estar integradas fisicamente aos processos de plantio, colheita, processamento e transformação das plantações. Mais informações/fonte: Fapesp

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