20 de jan. de 2012

Etanol celulósico terá R$ 1,1 bi do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) pretendem financiar e apoiar com R$ 1,1 bilhão pesquisas com etanol celulósico no país. É uma iniciativa inédita do banco que espera que até 2014 entrem em operação as primeiras usinas do biocombustível avançado em escala de demonstração - nessa fase, a produção é de até 3 milhões de litros por safra. O objetivo é que esses projetos validem a tecnologia de forma a dar segurança necessária para que os investidores partam para a escala industrial - acima de 80 milhões de litros por safra, explica o chefe do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Carlos Eduardo Cavalcanti. "Após essa fase de pesquisa, certamente entraremos numa segunda etapa do programa, quando pretendemos financiar os projetos em escala comercial", prevê Cavalcanti. Os planos de negócios foram aprovados dentro do PAISS (Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico) que deve destinar, além dos R$ 1,1 bilhão aos estudos com etanolcelulósico, mais R$ 1 bilhão para outras duas linhas de pesquisa de segunda geração: novos produtos da cana-de-açúcar(bioquímicos, principalmente) - R$ 900 milhões - e gaseificação (uso do gás do bagaço para produção de biocombustível, plásticos, etc) - R$ 100 milhões. Trata-se do maior volume de recursos já aportado pelo banco com a Finep para pesquisa em cana-de-açúcar. Mais informações: UDOP

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