24 de set. de 2011

Dedini avança no etanol a partir do bagaço de cana

Tecnologia pode dobrar produção de combustível por área plantada, mas ainda não é comercialmente competitivo pelo custo. A Dedini, fabricante de equipamentos e unidades industriais para oaçúcar e álcool, planeja reativar seu projeto de desenvolvimento de tecnologias para produção de etanol celulósico, também chamado etanol de segunda geração. Entre 2003 e 2007, a empresa manteve uma projeto piloto em Pirassununga (SP). O projeto previa o uso de uma rota química para fazer a hidrólise, isto é, quebrar a celulose do bagaço e da palha da cana, processo que gera açúcares que são posteriormente fermentados. Na época a Dedini não conseguiu tornar a tecnologia economicamente viável para produção em escala industrial. Para retomar seu projeto de etanol celulósico a Dedini está participando da seleção do Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss), programa anunciado em março e resultado da parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Dedini foi classificada para a segunda fase da seleção sob o nome da Codistil Nordeste, sua subsidiária. No momento, a empresa prepara um plano de negócio que informará quais serão seus parceiros na iniciativa e as tecnologias empregadas, além das atividades que serão realizadas e o montante de recursos demandados. O País disponibilizará ao todo R$ 1 bilhão aos projetos selecionados. Fonte: Brasil Econômico

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